Quem é que nunca pensou em largar tudo, pegar uma mala, se enfiar em um carro estrada a fora e sair por ai sem rumo?
Em 1956, o estudante de literatura Jack Kerouac, logo após a morte de seu pai escreveu o romance autobiográfico “Na Estrada”. A obra que passou para a posteridade e influenciou toda a geração americana dos anos 50 – assolada pela segunda guerra mundial e a grande depressão -, foi um projeto mal sucedido nas mãos de cineastas como Francis Ford Coppola, Gus Van Sant e Jean Luc Godard. Décadas depois, a audaciosa proeza é um feito de Water Salles (Central do Brasil de Diarios de Motocicleta) em adaptar o emblemático romance beatnik.
Trata-se da história de uma amizade, ora confundida com um laço fraternal, entre Sal Paradise e Dean Moriarty no romance (Jack Kerouak e Neal Cassady na vida real) brilhantemente interpretados por Sam Riley e Garret Hedlund. A trama se desenrola em torno do intenso protagonista Dean Moriarty e seu desapego material, sua fome por experiências plenas e sua sede sexual exacerbada. O escritor Sal é seduzido pelo desprendimento e liberdade de Dean logo que os dois se conhecem, tornando-se inseparáveis na saga de atravessar os Estados Unidos sobre quatro rodas.
A fotografia no entanto, a bem embalada trilha sonora de jazz e um elenco de primeira contribuem para a beleza e poesia do longa.
Vale assistir e tirar as suas próprias conclusões sobre o ídolo de uma geração inteira e sua fascinante história entre caçambas, quartos de motel e garrafas de whisky quente…
BOM FINAL DE SEMANA!
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