terça-feira, 1 de novembro de 2011

Refletir

Escrevi um texto essa tarde, baseado no meu último final de semana. Pra começar o penúltimo mês do ano refletindo sobre o que é mesmo importante na vida. Veja:


E o que fazer quando tudo o que se pode aproveitar na vida é sair com os pais pra jantar, ir a aniversários de família, e casamentos? Quando a primeira oportunidade de sair com 18 anos sem se preocupar se vai ser barrada na porta foi tão esperada e foi tão ruim? Quando você acha que é tão diferente ao ponto de não ter nenhuma companhia pra sair, nenhuma amiga que te siga pra lugar algum, quando todos a sua volta já tomaram todas as bebidas possíveis e você não consegue pelo simples fato de se sentir mal? Lugares muito cheios nem pensar, a pressão cai, acontece um desmaio, o suor é frio. Todos a sua volta ficam até ao meio dia na balada e você vem embora as 4:30 da manhã. Eu não preciso ser igual a ninguém. Será isso errado? Será mesmo que nessa idade todos os adolescentes são assim, ou só eu? Quando te falam que você tem que aproveitar ao máximo porque é jovem, mais quando você sai nada do que você faz te diverte? Parece que você não se encaixa com as pessoas que estão com você, porque assim, ser tão diferente? Será emocional? Será que antes de sair agora devo procurar um homeopata? Porque será que eu agüento tão pouco na balada? Porque meu salto (15) dói o meu pé ou porque eu não curto usar drogas? É os dois. A minha maneira de ser educada foi tão certa que existem coisas tão impossíveis pra mim, e pros outros é tão normal, simples. É complicado assim adaptar-se ao mundo de hoje? Quem sabe quando eu for mais velha e amadurecer, isso seja tão fácil quanto andar descalço. Prefiro ser assim agora, a mostrar pra mim mesma algo que não sou. Não sou muito de ficar em casa, mais acho que como nunca fui um tanto quanto baladeira como o normal, quando vejo as coisas que realmente acontecem, me assusto desse jeito apreensivo . E o negócio é ficar em casa, curtir meu sofá, minha família e minha calopsita (ainda bem que eu tenho Sky). As pessoas na internet me chamam de, olha só, “sumida”. Imagina quando eu sumir de tudo, do que vão me chamar? Autocontrole mental é uma coisa que eu ainda tenho que exercitar. Li esses dias que “somos corpo e mente agindo reciprocamente um sobre o outro”. Acho que tenho que voltar pra yoga. : - Vamos sair pra balada hoje Bárbara? : - Não posso, hoje tem a saudação ao sol na yoga. Enquanto vocês o vêem nascer, eu o admiro fazendo exercícios. Pelo menos me ocupo bem mais, e ainda fico com o corpo ótimo. Sinceramente, baladas “fortes” não são o meu forte. Porque eu ainda penso que não é com aquele tuntz tuntz nos ouvidos a noite/madrugada/começo do dia/o tempo todo, que você vai mostrar o que é, e o que gosta. Será mesmo que você vai pra esses lugares pra se divertir? É tão bom assim? Olha, ainda prefiro sair com os meus pais pra jantar e ir a festas infantis. Como demais mais depois perco todas as calorias praticando yoga. É assim que eu sou, e é assim que eu penso quando o assunto é sair pra balada. Ou a pessoa muda o aspecto de observar o que faz ou nada feito.


 O S C U L I S     O S C U L I S

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